Por volta do terceiro milênio a.C., os chineses postularam a existência de uma Energia Vital ou Sopro Divino, e deram o nome de Ch’i. Toda a matéria animada ou inanimada é composta e impregnada dessa energia universal.
O Ch’i contém duas forças polares, o YANG e YIN, cuja representação é um círculo dividido simetricamente por uma linha sinuosa, das duas partes resultantes uma é escura e a outra é clara, tendo no seu centro um ponto com a respectiva cor da parte oposta.
YANG – é o princípio masculino, do calor, na atividade, da luminosidade, da avidez, da dureza, ativa e positiva.
YIN – é o princípio feminino, da passividade, do frio, da obscuridade, da suavidade, da unidade e negativa.
Essas forças não são consideradas opostas e formam um equilíbrio harmonioso onde uma não existe sem a outra. Podemos dizer que essa polaridade é na verdade a força vital que circula em nosso corpo, em nossos ambientes, em nossas casas, trabalho, enfim em tudo que existe. O equilíbrio do nosso Ch’i pessoal e ambiental proporciona o aumento da nossa capacidade em trazer para nossas vidas as energias de amor, saúde, equilíbrio, harmonia, felicidade, prosperidade e abundância.
O Ch’i flui em caminhos sinuosos dentro da terra ou acompanhando hidrovias. O oposto de Ch’i é o Sha, tratado nos textos antigos como o “vento venenoso”, que flui em linhas retas e em alta velocidade, ou parada causando a energia estagnada. Da mesma maneira que o Ch’i flui na terra, os meridianos da acupuntura fluem no corpo humano. Essa energia precisa fluir de maneira livre para não provocar sofrimentos e prejuízos.
Todos os organismos vivos sofrem permanentemente influências do seu ambiente, e em particular das energias radiantes da Terra e do Cosmos. Nossa saúde e nosso bem-estar podem depender do local preciso em que vivemos, dormimos ou trabalhamos.
Quando harmonizamos um ambiente utilizando a filosofia e arte do Feng Shui, promovemos uma melhor integração dos espaços com os seres humanos de uma maneira mais eficiente, porque torna visível do ponto de vista subjetivo; aquilo que apenas nossas células conseguem captar, aquilo que não nos damos conta conscientemente, pois não estamos mais “habituados” a perceber, a intuir.
Em nossa vida moderna, o elevado nível de stress dos grandes centros urbanos, os estilos de vida da atualidade colaboram muito para essa não percepção do Ch’i. A percepção do Ch’i e a possibilidade de harmonizá-lo aplicando o Feng-Shui, promove uma visão mais profunda, traz significados antes ocultos, desses espaços que ocupamos e das energias existentes nele. Ampliam a nossa própria dimensão humana proporcionando maior satisfação em nossas realizações pessoais e profissionais.
Durante o curso de Feng Shui abordamos maneiras de trabalhar o Ch´i de forma a retê-lo por mais tempo em nossos ambientes. Também trabalhamos muito a questão da limpeza energética, com magias para limpeza de espaços, técnicas de purificação energética, cortes de energias negativas e muito mais.